His Love Sick - Leve as coisas pelo lado bom

Capítulo 1

Miami / Estados Unidos – 03:25 da manhã * Becky’s P.O. V

- Becky, acorda. Becky, acorda. –abri os olhos devagar. Fazendo eu logo os fechar, meus olhos arderam, pois a iluminação daquele lugar estava muito forte. –Você está viva, graças á Deus. –segundos depois abri meus olhos me deparando com uma garota dos olhos castanhos na minha frente. Era a Isabela.

Eu: O que aconteceu Isa? –disse me levantando e percebendo que estava deitada na praia, e ainda estava á noite. –Porque estamos na praia? –coloquei a minha mão sobre minha cabeça ao sentir uma pontada na mesma.

Isabela: Eu e você fomos á uma pub. Você bebeu muito e olhou para mim e disse “Isa, hoje é o dia que eu esqueço de tudo. Hoje eu esqueço aquele idiota” –ela tentou fazer minha voz, que soou totalmente ridícula. –E depois de uma hora, eu fiquei procurando por você e nada. Eu venho correndo para a praia, e você estava com um homem. –arqueei a sobrancelha.

Eu: Um homem? –ela assentiu- Quem?

Isabela: Não sei. –ela deu os ombros- Só que quando cheguei aqui, ela saiu correndo. Eu gritei por ele, mais ele não voltou e sumiu. –fez um gesto com as mãos.- Agora vamos embora, amanhã temos faculdade. –assenti.

     Ela passou seu braço esquerdo pelo meu ombro, e eu coloquei meu braço sobre sua cintura. Ela me ajudava a andar, que cabeleava. Quem era esse homem? Eu estava com a cabeça nesse lugar. Quem era ele? Isto estava me assustando, e se ele tivesse me estuprado? Não, não! Isso não pode ter acontecido, com certeza eu me lembraria. E quem estupraria uma pessoa numa praia? Logo na praia de Miami? Eu acho que ninguém, sabe.

10:23 da manhã – Miami

-Hey baby, acorda donzela. –abri os olhos, e Isabela estava abrindo a janela, deixando o quarto totalmente iluminado. –Hoje temos muito trabalho.

Eu: Porque? –disse esfregando os olhos.

Isabela: Apresentação do trabalho fotográfico. –pausou- Qual foi seus temas?

Eu: Tema. –a corrigi- Meu trabalho irá mostrar diversas fotografias de artes populares. Mesmo não gostando de Arte popular, achei interessante para o trabalho.

Isabela: Hm. –disse confusa e se sentando sobre a ponta da minha cama- Irei apresentar sobre modelos realistas. –deu os ombros- Modelos lindas. Como Barbara Palvin, Kylie Jenner...

Eu: Eu adoro elas. –disse me levantando.- Irei tomar um banho. –ela assentiu e indo até a porta e saindo do quarto.

     Peguei meu IPhone, colocando EXO – Growl, mesmo não gostando de K-Pop, eu amava aquela música. Me fazia dançar. Me despi e entrei no Box, e ligando o chuveiro e molhando minhas pernas e logo em seguida, meu corpo.

11:11 - Austin’s P.O.V

    Terminei de editar o infeliz do trabalho, sempre a mesma bosta. Sempre quis fazer faculdade, e atualmente eu fazia faculdade de Música. Na verdade, música. Mais, como eu havia perdido uns belos dias de aulas, tive que fazer um trabalho. Olhei para o relógio, e o mesmo marcava 11:11 a.m.

     Fechei meus olhos, mesmo sabendo que isso seria bobagem e fiz meu desejo. Quero ela de volta. Foi o que eu apenas disse.

Alex: Austin, seu gay, vamos logo. –ele disse adentrando no meu quarto- Vamos nos atrasar em plena segunda. –pausou- Essa é a última semana de aula. –sorriu.

Eu: Estou indo, Alex. Me espere lá em baixo. –ele assentiu saindo do meu quarto.

     Alex estava aqui, pois tínhamos que fazer o trabalho juntos. Então, ele acabou dormindo na minha casa. A casa que eu dividia com ela, a casa que morava apenas eu ela. A casa que agora é ocupada apenas por mim e o silêncio.

[...] Miami University

    Entrei na sala de aula, mesmo ainda ser cedo, e ninguém estando por lá. Me sentei em umas das mesas do fundo, pegando meu caderno, onde eu escrevia música, comecei a escrever mais umas delas, que expressava meu sentimentos todos ali.

-O que está fazendo aqui? –levantei a cabeça e vi Becky me olhando incrédula. Meu coração acelerou e meu coração quase pulou para fora. Já fazia exatamente 3 meses que eu não via ela, e não tinha nenhuma noticia da mesma. Depois daquele dia. Ficamos muitos longe um do outro. Eu ainda a amava, eu queria senti-la novamente, tê-la só para mim. Apenas para mim. –Eu te fiz uma pergunta, Austin. –abri a boca e logo a fechei. Eu não conseguia falar, isso era realmente estranho, nunca me senti assim.

Eu: Nada. –disse rápido- Porque está nessa sala?

Becky: Sala 12 não? –ela disse- Minha turma que vai estar aqui. Acho que não era pra você estar aqui. –pausou- Já pode ir embora.

Eu: Na verdade. –sorri sínico- O professor mandou eu estar aqui. Na verdade, minha turma inteira. –falei nervoso- Becky, você acha que consegue tudo não é?

Becky: Austin. –ela suspirou- Eu quero me recuperar do que você me fez passar. Você é um idiota covarde, mais não larga seu orgulho de lado.

Eu: Porra, isso aconteceu faz dois meses. –eu já estava gritando- Você nunca me escuta para saber da história certa, e vem de mesquice pra cima de mim. –eu estava quase gritando- Você nunca me escuta. Você...

Becky: Hilário. –disse irônica- Você que me machuca e eu que tenho que correr atrás? Me poupe Austin. –ela pegou sua bolsa de cima da mesa onde estava sentada, e saiu á pressas pela porta. 

Eu: Não...Becky, volta aqui. –disse me levantando e procurando por ela no corredor, que estava cheio de pessoas, e não se encontrava com ela ali. Suspirei triste e voltei ao meu lugar, voltando a escrever aquela música que perturbava meus sentimentos.

Becky’s P.O.V – Quadra da Miami University

     Eu não sabia como ele podia ser tão idiota, não sei como já amei esse garoto, ou se ainda amo. Não sei que, mesmo depois de um mês de sair da casa de onde morava com Austin, depois de um mês sem trocar uma palavra sequer com ele, ele não saía da minha cabeça. Já fazia um mês que eu havia me hospedado na casa da Isabela. Me sentei na arquibancada da quadra e fiquei olhando num ponto fixo.

-Ele de novo? –me virei e vi Matheus com seu típico uniforme de basquete. –Você está bem, Becks? –forcei um sorriso.

Eu: Eu não sei. Acho que sim, ou não. –abaixei o olhar- Viver sem ele está muito difícil.

Matheus: Vai dar tudo certo. –ele se sentou ao meu lado- Ele vacilou feio, muito feio mesmo. Ele errou, mais tenho quase certeza que ele não queria fazer aquilo de propósito.

Eu: Então porque ele fez, Matt? –eu já estava chorando- Porque ele fez isso? Bem na minha frente?

Matheus: Já pensou na possibilidade dele estar bêbado? –neguei- Lembra que naquela noite houve uma festa nesta noite? –me lembrei da infeliz festa da Tiffany- Pois é Becky...

Eu: Eu não havia pensado nisso. –suspirei- Mais continuo achando ele culpado e idiota. –ele riu.

Matheus: Tudo bem Becky. –ele colocou seu braço sobre a minha cintura- Você sabe que sempre que precisar, eu estarei aqui, não sabe? –eu sorri assentindo- Eu sabia. –ele alargou seu sorriso- Na verdade. –eu olhei pata ele- A senhorita não tem aula não?

Eu: Eita porra! –disse dando um pulo- Eu tenho meu trabalho para apresentar Matheus. –coloquei a mão na cabeça. Em mero segundos eu dei um beijo na bochecha do Matt e me despedi. –Vejo você mais tarde. –ele assentiu e eu saí correndo. Não havia muitas pessoas no corredor, mais as que eu via na minha frente, eu simplesmente empurrava. Cheguei enfrente da sala, e antes que eu colocasse a mão na maçaneta para abri-lá, ela foi aberta. Vi o professor Célio me olhando com uma expressão na boa. –Eer. –me enrolei para falar- Bom dia professor. –ele apontou para eu entrar e eu entrei devagar, com a cabeça baixa para não encarar as pessoas que estavam naquela sala.

     Me sentei ao lado de Isabela, que ao me olhar soltou um ar pelas narinas.

Isabela: Onde você estava? –ela disse prestando atenção no seu caderno.

Eu: Eu perdi a noção do tempo. –olhei para ela- Eu estava na quadra.

Isabela: Com quem?

Eu: Hum, Matt. –ela me soltou um olhar malicioso e eu revirei os olhos.

      Depois de copiar algumas coisas do quadro, cada um começou a apresentar seus trabalhos. Logo fui eu, o professor disse que meu trabalho estava regular. Regular? Mais que porra de regular, devia estar ótimo, perfeito, excelente. Eu passei dias para fazer aquele trabalho certinho, fazendo tudo correto, passei noites sem dormir por causa dessa merda de trabalho, e essa peste vem me falar que está regular? Eu ia falar um monte para ele, mais Isabela me impediu na hora que eu abri a boca.

        Olhei para trás, e Austin estava sentado ao lado de Alex e do seu outro lado estava um menino que eu nunca havia visto. Devia ser aluno novo –dei os ombros com meu pensamento- Com certeza, da turma do Austin. Austin olhou para mim, e ficou me encarando, eu tentei voltar meu olhar para frente, mais eu não conseguia. Era como se ele fosse algum tipo de imã que me fazia ficar presa ao seu olhar. Sua feição estava diferente, como se ele quisesse falar algo, mais não encontrava as palavras corretas; senti alguém me cutucar e me virei rapidamente para frente e Isabela guardava suas coisas em sua bolsa.

Isabela: Em que lugar estava? –disse guardando dessa vez sua apostila.

Eu: Hum, o que? Eu estava aqui. Pelo menos, eu acho. –observei Austin passando pela porta com Alex e o garoto que eu não conhecia. Guardei minhas coisas na minha bolsa rapidamente.

Célio: Rebecca. –me virei para ele, tentando fazer um sorriso forçado- Preciso falar com você, muito sério.

Vish.

Fodeu.

Fodeu se tudo.

Estou morta.

Fodeu. 

O que acharam do primeiro capítulo? Gostaram? Ainda tem muitas coisas por vir. Tenho muitas ideias para essa fanfic, quem sabe, eu até faça um trailer para ela :) Beijos.